“One Piece”, a icônica obra de Eiichiro Oda, finalmente ganhou sua versão live-action na Netflix. Com apenas 8 episódios, a adaptação teve que passar por várias mudanças para condensar os 106 volumes do mangá e os 1.073 capítulos do anime.
A seguir, vamos explorar as principais diferenças entre cada um dos formatos, mas atenção, este texto conterá spoilers.
7 diferenças entre a série de One Piece, o anime e o mangá
1. Personagens do mangá que não aparecem na série
Uma das mudanças mais notáveis na série live-action de “One Piece” é a ausência de dezenas de personagens do mangá original. Um dos exemplos mais significativos é a exclusão do vilão Don Krieg, que era considerado o pirata mais temido da região de East Blue no mangá e no anime.
2. Relação entre Luffy e Koby
A série da Netflix dá uma importância maior ao personagem Koby do que o mangá e o anime. Na adaptação live-action, Koby encontra Luffy mais de uma vez depois que o protagonista deixa a cidade de Shell Town.
Além disso, a amizade entre eles é retratada de forma diferente, com tensões após Koby se tornar cadete da Marinha e ser supervisionado pelo Vice Almirante Garp, pai de Luffy.
3. Aparição de Nami
Tanto na série quanto no anime, Nami aparece logo no começo da história, como a ladra que está na base da Marinha onde Luffy vai resgatar Zoro e duela contra o Capitão Morgan. No entanto, no mangá, a personagem só é apresentada no oitavo capítulo, durante a conclusão do arco de Shells Town.
4. Relacionamento entre Usopp e Kaya
Na versão live-action de “One Piece”, o relacionamento entre Usopp e Kaya ganha mais destaque, incluindo uma cena de beijo. Embora nos outros formatos, o relacionamento entre os personagens seja especial, não se concretiza em forma de romance.
5. Segredo de Zoro em “One Piece”
Durante a luta entre os Chapéus de Palha e os capangas de Buggy na série da Netflix, um segredo sobre Zoro é revelado por Cabaji, rival do personagem, o que não ocorre no mangá. Essa revelação adiciona um elemento intrigante à trama na adaptação live-action.
6. Execução de Gol D. Roger
A série live-action apresenta a execução do personagem Gol D. Roger logo no primeiro episódio, com a presença do Vice Almirante Garp. No entanto, no mangá, essa sequência só acontece no 92º capítulo, e no anime, apenas no episódio de número 970. Além disso, o pai de Luffy não está presente na execução nos formatos originais.
7. Diferenças na narrativa e eventos de “One Piece”
Além das diferenças nos personagens e relacionamentos, a série da Netflix também altera a narrativa de alguns eventos em relação ao mangá e ao anime.
Por exemplo, o encontro entre Luffy, Zoro e Nami é ajustado na adaptação live-action, e os eventos do arco de Orange Town são modificados para dar mais destaque ao combate contra Buggy, deixando de lado personagens como o prefeito Boodle e o cachorrinho Chouchou.
Outra mudança notável é a ausência do personagem Jango, famoso por suas características físicas semelhantes às de Michael Jackson, no formato live-action. Essa ausência resulta em mudanças no confronto dos Chapéus de Palha contra o Capitão Kuro.
A morte de Merry, o fiel mordomo e companheiro de Kaya, é um dos momentos trágicos na série da Netflix, enquanto no mangá original, o personagem permanece vivo.
Por fim, a série live-action altera o confronto entre Mihawk e Don Krieg, tornando Dracule Mihawk o responsável por derrotar Don Krieg, o que difere do mangá, onde Luffy vence Don Krieg após uma luta exaustiva.